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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Demência no idoso I

 Conhecendo os riscos para a Demência


 A Demência não aparece de um dia para o outro e sim de forma insidiosa.

 Aprender a observar os sinais precoces pode ajudar a retardar o quadro.

 A demência se caracteriza por uma contínua perda de habilidades cognitivas devido a células cerebrais danificadas. Os sintomas de demência incluem, em particular, perda de memória, alterações de personalidade, empobrecimento mental e problemas com o meio social.

 Várias são as causas de demência como a doença de Alzheimer, o Parkinson, acidente vascular cerebral, o abuso de substâncias, ferimentos graves na cabeça, além de outros problemas de saúde que podem contribuir para o seu surgimento como uma inflamação crônica, uma deficiência de nutrientes vitais ou efeitos colaterais de medicamentos.

 Alguns sinais de demência podem ocorrer muito antes dos sintomas mais óbvios e não podem ser ignorados. Alguns não são nem esperados.

 Um estudo publicado pela sociedade americana de geriatria ressaltou a importância do ato de mastigar alimentos mais duros e a progressiva dificuldade de mastigar uma maçã, por exemplo, como sendo um fator de risco para demência.  O idoso que consegue mastigar alimentos mais duros promove um aumento da circulação para o cérebro, evitando a sua deterioração. Portanto, corrigir eventuais problemas dentários que dificultem a mastigação, seria fundamental para se evitar a demência.

 Outro sinal de demência eminente seria a velocidade da caminhada reduzida. Um estudo da sociedade médica americana diz que se vive mais tempo, quanto mais rápido você prossegue a caminhar através da vida. Ou seja, a má condição e fragilidade física são fatores de risco para demência não somente em idosos, mas também em pessoas de meia-idade. Então vale a pena prosseguir caminhando vigorosamente nos nossos destinos.

 O ritmo sono-vigília de cada um também interfere no processo de declínio mental. Um estudo de neurologia demonstrou mulheres que não estavam ativas pela manhã e preferiam dormir apresentaram ao longo do tempo um risco aumentado de demência em relação àquelas que preferiam uma caminhada mesmo que leve matinal. A receita então seria ir dormir cedo e no início da manhã pular da cama e caminhar ou se exercitar. Mas a qualidade do sono também é muito importante. Então corrigir problemas de insônia, apneia do sono e causas de ronco é fundamental.

 É claro que o excesso de peso também estaria implicado num dos fatores de demência.

 A obesidade é conhecida por estar associada com a doença cardiovascular, o diabetes de tipo 2 e artrite. Um estudo neurológico mostrou uma relação entre um índice de massa corporal elevado com o aumento de 70 por cento do risco de demência. Portanto, manter um peso ideal saudável pode reduzir o risco de demência.

 O próprio estado de espírito pode ter um impacto direto sobre a saúde do cérebro. Pessoas com depressão têm um risco duas vezes maior de demência.

 Um estilo de vida saudável com ritmo regular de sono e alimentação pode ajudar também na depressão, além é claro do apoio familiar e médico.



 Resumindo, para minimizar os riscos de demência, manter uma perfeita saúde dental, boa alimentação e peso ideal, ciclos regulares de sono e exercício físico são de extrema importância.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Dormindo Melhor

O sono da saúde


  Dormir é um dos grandes segredos da longevidade. Quem não consegue dormir de 6 a 8 horas recomendadas pode ficar no dia seguinte sonolento, irritado, cansado e com alterações no sistema imunológico por muito tempo.
  É importante saber quais são os fatores que nos tiram o sono. Alimentos muito gordurosos e frituras à noite são um deles. A cafeína presente no café, chás e alguns refrigerantes é outro. Estas bebidas podem ser tomadas de 4 a 6 horas antes de dormir.
  Refeições grandes e pesadas antes de dormir também são ruins. O ideal é comer até três horas antes de deitar, para o corpo fazer a digestão dos alimentos neste período e depois poder descansar.
  Exercícios físicos exagerados à noite também não são ideais. Por outro lado, as atividades físicas até 6 horas antes de deitar são boas para regular o sono.
  Aquele filme de terror de diabos lutando contra gárgulas e a criatura nem pensar. Outra coisa que me tira o sono é pensar em política.
  O ideal é comer frutas leves, um copo de leite morno para os não intolerantes à lactose, um banho gostoso relaxante ou um bom livro. Uma conversa íntima e tranquila com o Criador também pode fazer muito bem para a nossa alma. Ou meditação para os adeptos. Um ambiente propício calmo, silencioso e escuro também facilita. Embora conheça pessoas que durmam bem em qualquer lugar, até naquele colchão inflável  que balança cheio de dobras.
  A falta de sono pode ser um fator para a obesidade. Durante o sono é liberada a Leptina, substância que regula a saciedade. Pessoas insones não ficam satisfeitas e comem mais substâncias calóricas durante o dia. Além disso, produzem mais Grelina que reduz o gasto de energia. Portanto dormir pouco não ajuda a queimar as calorias.
  Outros hormônios como o de crescimento e insulina também são liberados à noite. Certa vez atendi uma criança que não crescia porque ficava a noite toda no computador ao invés de dormir. Como isso ocorre? Meia hora após a pessoa dormir, começa a ser liberado o hormônio de crescimento ou GH. Ele é responsável pelo crescimento das crianças e, nos adultos, pelo tônus muscular, vigor físico, evitar o acúmulo de gorduras e a osteoporose.
  A falta de sono afetando a liberação de insulina pode gerar uma resistência a ela e uma dificuldade de controlar o diabetes.
  Dormir mal é equivalente a uma situação de stress do organismo com maior liberação de adrenalina, acabando por elevar a pressão arterial. Se esta situação fica crônica, causa a hipertensão arterial e maiores riscos de doença cardiovascular.
  Durante o sono, o organismo sintetiza proteínas responsáveis pela conexão entre os neurônios promovendo o aprendizado e a memória. Sem ele não se aprende bem.
  Estudos mostraram crianças com alergia que tomavam por tempo prolongado anti-histamínicos ditos sedativos, ou que dão sono, pioravam o seu desempenho escolar. Isto porque a memória e o aprendizado são fixados durante o sono correto. Estes medicamentos prejudicavam a fase de sono profundo chamada de REM e as crianças tinham um sono agitado, não reparador. No dia seguinte ficavam sonolentas e não aprendiam na escola.
  Excluindo outras causas de insônia, para dormir bem é necessário preparar um ambiente acolhedor: travesseiro e colchão adequados, luz de baixa intensidade e principalmente desligar os aparelhos que nos deixam ligados. Então desligue o computador e boa noite.