segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

 A Graça do Natal



  Todos os anos durante o mês de dezembro vai ocorrendo uma transformação nas pessoas. 

  E começo a notar cada vez mais cedo esta mudança. Muitas vezes já no mês de novembro um clima de correria e final de mundo se instala. 

  As pessoas com pressa de chegar, não sabem bem aonde. Impacientes no trânsito xingam-se e fazem manobras arriscadas. 

  No trabalho, então, mostram-se aflitas com prazos de entrega, cobranças de vendas e fechamentos.

  Aquela angústia em encontrar o presente ideal para todos das intermináveis listas. 

  E por mais que se esforce, sempre haverá alguém da mesma lista descontente.

  Então eu me pergunto se é este o verdadeiro espírito de Natal.  

  Onde foram parar a consideração, a bondade, a esperança de paz e entendimento entre as pessoas da família e do mundo em geral ?

  Não seria este o momento de nos conectarmos com nosso ser essencial interior e repensarmos o  que a vida espera de nós e o que eu espero da vida; e renovados por este espírito, iniciarmos um renascimento a cada ano mais fortalecidos?

  Deus amou-nos primeiro, e esse amor de Deus apareceu no meio de nós, fez-se visível quando Ele enviou seu Filho. 

  Se somos tão amados, somos capazes de derramar um pouquinho deste amor sobre os outros. 

  Um pouco mais de atenção para com o outro. 

  Colocar-se no lugar deste e tentar entender sua visão, seus motivos, suas motivações.

  Na verdade, este é o presente mais precioso e tão em falta nos dias atuais: o amor. 

  Que neste dia saibamos receber a Graça do Natal como crianças, abrindo as nossas portas ao bem, ao emocionante. 

   E que a alegria, a paz, a acolhida e o perdão façam parte dos nossos presentes.


  Que a amargura, o rancor e a tristeza se apaguem de suas lembranças e o ano novo que se aproxima seja um recomeço cheio de boas esperanças. 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Proteção solar - parte 2

http://satelite.cptec.inpe.br/uv/
Índice de Ultravioleta

 Continuamos nossa série sobre proteção solar.

 Estudos demonstraram que o uso de protetor solar nos primeiros anos de vida, reduzia 78% a incidência de câncer de pele durante toda a vida. E o número de queimaduras solares na infância e adolescência, por outro lado, aumentava o risco de câncer de pele no adulto.

 Mas qual o melhor fator de proteção a ser usado? Para descobrirmos isso, vamos explicar primeiramente as radiações que atingem a nossa pele e os fatores que interferem nos índices de raios UV.

 A radiação ultravioleta representa 10% da radiação solar que atinge a atmosfera. Pode ser dividida pelo comprimento de onda em UV-A (315 a 400 nm) UV-B (280 a 315 nm) e UV-C (100 a 280 nm).

 A radiação UV-C é absorvida pelo oxigênio e ozônio da estratosfera, enquanto a UV-B sofre absorção pelo ozônio, mas é espalhada por moléculas e a UV-A sofre menor absorção pelo ozônio.

 Os níveis de raios ultravioleta que atingem a superfície dependem, então, de uma série de fatores em conjunto. O primeiro é o ozônio, o principal absorvedor dos raios UV. Infelizmente devido ao uso de gases criados pelo homem para refrigeração, desodorantes e sprays e clorofluorcarbonetos, a camada de ozônio foi sendo reduzida principalmente nas regiões de alta latitude e polos.

 A altitude também é importante. Quanto maior for a altitude, menor a camada da atmosfera e maior a quantidade de raios UV que atingem o local. As nuvens também conferem alguma proteção. Em dias de céu claro sem nuvens há uma maior quantidade de raios UV.

 A hora do dia e a estação do ano influenciam na quantidade dos raios UV de forma que quanto mais alto o sol estiver no céu, maiores os níveis de UV. Isto porque o caminho reto dos raios é mais curto do que um trajeto de incidência inclinada dos raios. Assim, horários próximos ao meio-dia e no verão, o índice de UV atinge seus valores máximos.

 Poluição e partículas presentes na atmosfera interagem com os raios UV, refletindo esta radiação para outras direções e às vezes até absorvem parte da radiação, por incrível que pareça protegendo-nos.

 A superfície do solo onde se está também interfere, refletindo a radiação incidente como na neve ou no asfalto, piorando as queimaduras.

 Desta forma, a Organização Mundial da Saúde criou o índice de Ultravioleta para orientar a população quanto à necessidade de uso do protetor, sendo mais importante do que o horário do dia.

 Quanto maior o valor do índice, pior será o dano solar. É considerado baixo menor que 2, médio de 3 a 5, alto maior do que 6, muito alto maior do que 8 e extremo superior a 11. O uso de protetor solar já está indicado em níveis acima de 3. Em casos extremos recomenda-se não sair ao sol.

 Na próxima publicação continuamos nossa série sobre fotoproteção. Fiquem com Deus e até lá.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Proteção solar - parte 1

 Proteja-se no verão


 Com o verão chegando, vamos iniciar uma série de publicações a respeito de proteção solar.

 Para começar, vamos falar sobre a quantidade correta para ser usada do protetor. Muitas pessoas se queixam que o filtro solar não protegeu adequadamente e deixou queimar . Por que será que isso aconteceu?

 Em primeiro lugar, para o filtro solar ser eficaz, deve dar uma cobertura mínima de 1 mm de espessura sobre toda a pele, para tal, devemos aplicar uma quantidade de 2 mg/cm2 de forma uniforme. Ou seja, para um adulto de 70 quilos e 1,70 de altura, deveria aplicar de 35 a 40 gramas do produto. Neste momento você deve estar me perguntando: "Mas como é que faço estas contas na correria da praia, tentando aplicar o filtro nas crianças que não querem parar quietas e esperar para entrar no mar?"

É realmente bem difícil. Principalmente quando se é mãe e precisa aplicar em todos rapidinho e se sobrar um tempo, aplicar em si mesma durante o caminho até o mar.

 Para facilitar é que foi criada a regra da colher de chá. Ou melhor, a quantidade boa para ser aplicada corresponde a uma colher de chá do protetor para a área da cabeça, uma colher para cada braço, duas colheres para o tronco e duas para cada coxa e perna.

  Mãe leva chapéu, boné para todos, camiseta, toalha, lanchinho, água, repelente, raquete, peteca, bola, brinquedos, fraldas, etc. Basta olhar o tamanho da bolsa de praia da mãe para saber o quão prevenida ela é. Tudo bem que mãe é prevenida, mas quem leva colher de chá na praia?

  Se ainda assim for difícil o cálculo, então o melhor mesmo é aplicar o fotoprotetor em duas camadas, uma seguida à outra para garantir.

 Afinal, a aplicação inicial é a responsável pelo sucesso da proteção. A reaplicação deverá ser feita após o tempo determinado pela formulação. Em geral é após duas horas, sendo que alguns protetores resistem mais tempo, resistem ao suor e à água.

  A Sociedade Portuguesa de Dermatologia recomenda o uso de fator de proteção mínimo de 30. Nas próximas publicações vamos explicar a escolha do fator de proteção solar e o chamado ppd. Cuide-se e até lá.