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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

proteção solar - parte 4

Como escolher o protetor solar correto para mim?




 Diante de tantos produtos novos e já conhecidos nas prateleiras das farmácias e supermercados, fica difícil escolher qual o melhor protetor para cada um de nós.

 Nesta hora é preciso mais uma vez ler a rotulagem das embalagens e entender o que as informações significam.

 O dado mais importante é o FPS ou fator de proteção solar. Muitas vezes em números de 15, 30, 50 ou mais.

  Este valor mostra resumidamente o nível de proteção para os raios ultravioleta B (UVB). Por exemplo, um filtro com FPS30 significa que a pessoa poderia ficar 30 vezes mais em tempo para ter a mesma vermelhidão na pele usando o protetor do que o mesmo indivíduo sem o filtro solar. 

 Mas o FPS é uma medida de proteção contra a queimadura solar, mas não contra o câncer de pele, Vamos explicar. Se um produto tem na embalagem apenas FPS, ou seja proteção contra UVB e não tem filtros para UVA, estes últimos podem atravessar a pele e desencadear a longo prazo o câncer de pele mesmo assim. E é até pior, porque protegendo para os raios UVB não sentimos bem o calor do sol e ficamos mais tempo expostos a ele, agravando o problema.

  Além do FPS é preciso ler na embalagem o chamado ppd marcado em números ou em cruzes. (+, ++, +++) Este valor de proteção para UVA deve ser maior que um terço do valor de FPS.

 Outra característica na hora da escolha é se o filtro é resistente à água, para atividades físicas onde a pessoa sua muito e pode perder a eficácia do filtro. Se é necessário aplicar o protetor 15 minutos antes de se molhar, ou se deve ser usado com a pele molhada. E estes que podem ser usados com a pele molhada devem ser aplicados assim, senão ficam muito oleosos na superfície da pele.

 O filtro pode ainda ser para o rosto, menos oleoso; ou para o corpo em spray, mais fácil de ser aplicado ou para os lábios, geralmente em ceras ou batons. Estes são bons também para a área abaixo dos olhos porque não evaporam e não causam ardência neles.

Além destas áreas, há filtros para o couro cabeludo e cabelos que visam a cosmética, para proteger os fios do ressecamento, perda do brilho e fragilidade causados pelos danos solares e do vento.

 Na próxima publicação vamos falar de como proteger as crianças pequenas.

Leia também : Proteção solar partes 1, 2 e 3.



segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Proteção solar - parte 3

Efeitos da radiação solar na nossa pele


Croácia


 As radiações ultravioleta que atingem a nossa pele, dependendo do tipo de pele de cada um , da intensidade da radiação, do tipo de radiação, do tempo de exposição e da proximidade do sol, podem desencadear efeitos imediatos e tardios.

 Os efeitos a curto prazo ou imediatos são a vermelhidão da pele, que fica mais quente ao toque e espessamento da mesma. A médio prazo, o bronzeamento e a síntese de vitamina D. Os tardios são o envelhecimento cutâneo e o câncer de pele.

 A penetração dos raios UV varia de acordo com o tipo e cor de pele, a hidratação da mesma e a parte do corpo atingida.  Por exemplo, um local onde a pele é mais espessa há menor penetração dos raios UV.

 Na fase recente (de 2 a 7 horas) depois da exposição ocorre a vermelhidão, o aumento da temperatura, o ardor e nos casos mais intensos bolhas de queimadura solar. 

  A insolação ocorre após uma exposição muito forte ao sol quando a temperatura do corpo se eleva tanto que órgãos internos começam a sofrer e pode até ser fatal. Além da temperatura corporal alta, há dor de cabeça, falta de ar, vertigem, náuseas e vômitos, desidratação, o coração dispara, confusão mental e até perda da consciência.

 O bronzeamento tão desejado, nada mais é do que uma tentativa de defesa do nosso corpo a uma agressão solar. Pode ser imediato, de minutos até duas horas após o sol e  é causado pelos raios UVA por um mecanismo de oxidação do pigmento chamado melanina dentro das células que o produzem: os melanócitos da pele. Na verdade, nesta fase já estamos como que "enferrujando". 

 A pigmentação tardia após alguns dias, por produção de mais melanina pelos melanócitos, ocorre tanto pelo UVA como pelo UVB e depende de características genéticas; ou seja, é maior nas pessoas de peles mais morenas.

 Muitas pessoas se queixam de voltar da praia com fungos nas costas ou no corpo, herpes nos lábios, etc. Por que será que isto acontece?

 Os raios solares diminuem as defesas da pele, deixando-nos mais vulneráveis a agentes que causam infecções e ao câncer de pele.

 Por último, os raios UV a longo prazo geram um envelhecimento precoce, deixando a pele mais fina e enrugada, com inúmeras manchas tanto acastanhadas como brancas.

 Mas o sol também é sinônimo de energia e vida; então não é para desanimarmos. Ainda mais num país com tão belas praias.

  Basta saber aproveitá-lo com sabedoria e cuidado: usando um filtro solar adequado que previna estas alterações.

(leia também Proteção Solar partes 1 e 2)


segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Proteção solar - parte 2

http://satelite.cptec.inpe.br/uv/
Índice de Ultravioleta

 Continuamos nossa série sobre proteção solar.

 Estudos demonstraram que o uso de protetor solar nos primeiros anos de vida, reduzia 78% a incidência de câncer de pele durante toda a vida. E o número de queimaduras solares na infância e adolescência, por outro lado, aumentava o risco de câncer de pele no adulto.

 Mas qual o melhor fator de proteção a ser usado? Para descobrirmos isso, vamos explicar primeiramente as radiações que atingem a nossa pele e os fatores que interferem nos índices de raios UV.

 A radiação ultravioleta representa 10% da radiação solar que atinge a atmosfera. Pode ser dividida pelo comprimento de onda em UV-A (315 a 400 nm) UV-B (280 a 315 nm) e UV-C (100 a 280 nm).

 A radiação UV-C é absorvida pelo oxigênio e ozônio da estratosfera, enquanto a UV-B sofre absorção pelo ozônio, mas é espalhada por moléculas e a UV-A sofre menor absorção pelo ozônio.

 Os níveis de raios ultravioleta que atingem a superfície dependem, então, de uma série de fatores em conjunto. O primeiro é o ozônio, o principal absorvedor dos raios UV. Infelizmente devido ao uso de gases criados pelo homem para refrigeração, desodorantes e sprays e clorofluorcarbonetos, a camada de ozônio foi sendo reduzida principalmente nas regiões de alta latitude e polos.

 A altitude também é importante. Quanto maior for a altitude, menor a camada da atmosfera e maior a quantidade de raios UV que atingem o local. As nuvens também conferem alguma proteção. Em dias de céu claro sem nuvens há uma maior quantidade de raios UV.

 A hora do dia e a estação do ano influenciam na quantidade dos raios UV de forma que quanto mais alto o sol estiver no céu, maiores os níveis de UV. Isto porque o caminho reto dos raios é mais curto do que um trajeto de incidência inclinada dos raios. Assim, horários próximos ao meio-dia e no verão, o índice de UV atinge seus valores máximos.

 Poluição e partículas presentes na atmosfera interagem com os raios UV, refletindo esta radiação para outras direções e às vezes até absorvem parte da radiação, por incrível que pareça protegendo-nos.

 A superfície do solo onde se está também interfere, refletindo a radiação incidente como na neve ou no asfalto, piorando as queimaduras.

 Desta forma, a Organização Mundial da Saúde criou o índice de Ultravioleta para orientar a população quanto à necessidade de uso do protetor, sendo mais importante do que o horário do dia.

 Quanto maior o valor do índice, pior será o dano solar. É considerado baixo menor que 2, médio de 3 a 5, alto maior do que 6, muito alto maior do que 8 e extremo superior a 11. O uso de protetor solar já está indicado em níveis acima de 3. Em casos extremos recomenda-se não sair ao sol.

 Na próxima publicação continuamos nossa série sobre fotoproteção. Fiquem com Deus e até lá.