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segunda-feira, 27 de março de 2017

Insucesso com o laser de depilação ? O que fazer?

 HIRSUTISMO



 Algumas pacientes me procuram para fazer a depilação a laser e se queixam de terem realizado inúmeras sessões em várias clínicas sem qualquer melhora.

 Nestes casos é preciso verificar em primeiro lugar qual o tipo de laser que foi usado ( Alexandrite? ND-Yag? Diiodo?), quais as fluências ou potências aplicadas (se ideais para o tipo de pele) e o intervalo entre as sessões dependendo da área que foi tratada. Em se tratando de uso correto do aparelho, qual seria então a causa do insucesso?

 Uma boa história da paciente e exame físico já podem nos levar a algumas respostas como o hirsutismo. Mas o que seria isso?

 Hirsutismo é o crescimento excessivo dos pêlos terminais (pêlos grossos e pigmentados) distribuídos nas áreas masculinas, dependentes de hormônios.

 Estas zonas seriam: o buço, área da barba, mento, colo, aréolas mamárias, ao redor do umbigo e linha alba e dorso.O hirsutismo decorre da ação dos androgênios circulantes sobre a pele estimulando o crescimento dos pêlos.

 Já a Hipertricose é o aumento da densidade e espessamento dos pêlos nas áreas normais de distribuição dos pêlos femininos. Não é causada por um aumento na produção de androgênios.

 O hirsutismo afeta 5 a 10% das mulheres em idade fértil e pode haver uma predisposição genética familiar. As suas principais causas são alterações dos ovários, da hipófise ou das glândulas supra-renais , além de secundário ao uso de medicamentos como esteróides anabolizantes, corticóides, fenitoína e danazol. 

 A Síndrome do ovário poliquístico é uma causa frequente onde além do aumento de pêlos, pode haver obesidade, acne, alterações menstruais, resistência à insulina, diabetes mellitus e infertilidade.

 Outra causa seria o hirsutismo idiopático, onde não há alterações menstruais e níveis de hormônios andrógenos normais. Ainda menos frequentes tumores da hipófise ou do hipotálamo, além de outros.

 Vários sinais como a caída dos cabelos num padrão masculino e virilização com engrossamento da voz e da massa muscular, além de saída de leite pelas mamas podem também estar presentes.

 Análises dos hormônios são importantes para o diagnóstico. Dentre eles o TSH, a Prolactina, o FSH, LH,  Estradiol, Testosterona total e livre , DHEA-S, Delta-4 androstenediona, 17-OH-progesterona, além de ecografia pélvica e abdominal.

 Uma vez feito o diagnóstico da causa e o início do tratamento específico do hirsutismo, aí sim o uso do laser estará indicado para amenizar o problema, podendo não ter, porém, resultados definitivos, necessitando sempre de sessões complementares de manutenção.


quinta-feira, 21 de maio de 2015

Dormindo Melhor

O sono da saúde


  Dormir é um dos grandes segredos da longevidade. Quem não consegue dormir de 6 a 8 horas recomendadas pode ficar no dia seguinte sonolento, irritado, cansado e com alterações no sistema imunológico por muito tempo.
  É importante saber quais são os fatores que nos tiram o sono. Alimentos muito gordurosos e frituras à noite são um deles. A cafeína presente no café, chás e alguns refrigerantes é outro. Estas bebidas podem ser tomadas de 4 a 6 horas antes de dormir.
  Refeições grandes e pesadas antes de dormir também são ruins. O ideal é comer até três horas antes de deitar, para o corpo fazer a digestão dos alimentos neste período e depois poder descansar.
  Exercícios físicos exagerados à noite também não são ideais. Por outro lado, as atividades físicas até 6 horas antes de deitar são boas para regular o sono.
  Aquele filme de terror de diabos lutando contra gárgulas e a criatura nem pensar. Outra coisa que me tira o sono é pensar em política.
  O ideal é comer frutas leves, um copo de leite morno para os não intolerantes à lactose, um banho gostoso relaxante ou um bom livro. Uma conversa íntima e tranquila com o Criador também pode fazer muito bem para a nossa alma. Ou meditação para os adeptos. Um ambiente propício calmo, silencioso e escuro também facilita. Embora conheça pessoas que durmam bem em qualquer lugar, até naquele colchão inflável  que balança cheio de dobras.
  A falta de sono pode ser um fator para a obesidade. Durante o sono é liberada a Leptina, substância que regula a saciedade. Pessoas insones não ficam satisfeitas e comem mais substâncias calóricas durante o dia. Além disso, produzem mais Grelina que reduz o gasto de energia. Portanto dormir pouco não ajuda a queimar as calorias.
  Outros hormônios como o de crescimento e insulina também são liberados à noite. Certa vez atendi uma criança que não crescia porque ficava a noite toda no computador ao invés de dormir. Como isso ocorre? Meia hora após a pessoa dormir, começa a ser liberado o hormônio de crescimento ou GH. Ele é responsável pelo crescimento das crianças e, nos adultos, pelo tônus muscular, vigor físico, evitar o acúmulo de gorduras e a osteoporose.
  A falta de sono afetando a liberação de insulina pode gerar uma resistência a ela e uma dificuldade de controlar o diabetes.
  Dormir mal é equivalente a uma situação de stress do organismo com maior liberação de adrenalina, acabando por elevar a pressão arterial. Se esta situação fica crônica, causa a hipertensão arterial e maiores riscos de doença cardiovascular.
  Durante o sono, o organismo sintetiza proteínas responsáveis pela conexão entre os neurônios promovendo o aprendizado e a memória. Sem ele não se aprende bem.
  Estudos mostraram crianças com alergia que tomavam por tempo prolongado anti-histamínicos ditos sedativos, ou que dão sono, pioravam o seu desempenho escolar. Isto porque a memória e o aprendizado são fixados durante o sono correto. Estes medicamentos prejudicavam a fase de sono profundo chamada de REM e as crianças tinham um sono agitado, não reparador. No dia seguinte ficavam sonolentas e não aprendiam na escola.
  Excluindo outras causas de insônia, para dormir bem é necessário preparar um ambiente acolhedor: travesseiro e colchão adequados, luz de baixa intensidade e principalmente desligar os aparelhos que nos deixam ligados. Então desligue o computador e boa noite.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Alterações de pele na gestante

 Sentindo na pele as mudanças da gestação


  As alterações hormonais que ocorrem na gravidez também produzem alterações na pele e suscetibilidade a algumas doenças nesta época.
  Algumas alterações são chamadas de fisiológicas, ou seja, normais, não sendo consideradas realmente doenças.
  A pigmentação acentuada em algumas áreas é um exemplo de alteração fisiológica. Pode haver um escurecimento da pele em algumas regiões como nos mamilos, axilas, pescoço, genitais externos e numa linha que percorre o centro do tronco também chamada de linea nigra. Esta pigmentação costuma clarear espontaneamente após o parto.
  Há, porém, um aumento nas pintas ou nevus e alguns podem sofrer uma alteração até para situação de pré-câncer ou câncer de pele. Isto porque há uma alteração do sistema imunológico durante a gravidez. É importante então fazer uma consulta no dermatologista para avaliar as pintas novas ou modificadas na cor ou forma.
  Outra pigmentação frequente é o melasma que será abordado numa próxima publicação devido à extensão do assunto.
  Os pêlos também podem aumentar e ficar mais visíveis na gestação levando ao chamado hirsutismo.   Já os cabelos sofrem uma queda mais acentuada, principalmente após o parto ou após o término da amamentação. Esta queda de cabelos costuma ser reversível, mas se muito acentuada pode perturbar o emocional da mulher devendo ser tratada.
  As unhas tendem a ficar mais frágeis e quebradiças, principalmente se há alguma carência nutricional.
  Os calcanhares dos pés ficam mais ressecados e podem rachar. Daí a importância de se hidratar bem toda a pele, evitando cremes com uréia ou ácido salicílico nesta fase.
  O estiramento da pele leva ao aparecimento das temidas estrias no abdome, mamas e coxas.



  Nesta hora é também importante hidratar bem a pele para amenizar o processo e evitar o ácido retinóico ou tretinoína, que pode causar mal formação no bebê principalmente no primeiro trimestre. 
  Há produtos no mercado específicos e bons para evitar as estrias nesta fase à base de hidroxiprolisilano, vitamina E, D-pantenol, manteiga de Shorea, manteiga de karité, óleo de rosa mosqueta.
  Nas áreas de dobras como pescoço, axilas, virilha e abaixo das mamas podem surgir pequenas lesões penduradas da cor da pele, os acrocórdãos e fibromas, relacionados ao aumento de peso. Muitos caem sozinhos após a gestação, outros devem ser removidos pelo médico. Não tem consequência ruim, só estética.


  Os altos níveis de estrógenos na circulação são responsáveis por algumas alterações vasculares como pequenos vasos chamados de telangiectasias, palmas das mãos vermelhas, hemangiomas rubis ou pontinhos vermelhos no tronco, as varizes e as hemorróidas. Daí a importância de se usar as terríveis meias elásticas. Difíceis de colocar, mais ainda de retirar, quentes, mas que aliviam muito o desconforto, o peso e a dor nas pernas. Muitas têm um ajuste na altura do abdômen para aumentar o tamanho durante a gravidez.
  Há ainda o inchaço na face, nariz, mãos e pés. Praticar exercícios como caminhar, beber muito líquido, repousar no meio do dia com as pernas elevadas e ter uma alimentação rica na albumina como a clara de ovos pode ajudar bastante nesta situação.
  Não só a pele, mas as mucosas também sofrem alterações na gestante. As gengivas crescem e causam problemas de dor e sangramento, as gengivites. É preciso uma boa higiene bucal com escovação suave das gengivas próximas aos dentes. O uso de vitamina C 1g ao dia oral também pode ajudar.
  Apesar destas alterações todas no organismo da mulher, se bem cuidadas não interferem na felicidade desta fase tão especial da gestante.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Depressão e Alimentação

Depressão têm relação com a flora intestinal?


  A serotonina é conhecida como o hormônio da felicidade. Quando seus níveis estavam baixos podia surgir a depressão. Os antidepressivos tinham o papel de impedir a degradação e a recaptação da serotonina no cérebro para elevar seus níveis.
  Por um bom tempo nos foi dito que o desbalanço químico de serotonina, norepinefrina e dopamina no cérebro causariam a depressão e outros transtornos mentais. A indústria farmacêutica teve um papel fundamental na difusão desta ideia, uma vez que arrecada cerca de US$ 10 bilhões só nos Estados Unidos com a venda de antidepressivos. Estudos novos demonstraram, porém, pacientes com depressão com níveis anormalmente altos de serotonina e norepinefrina e outros sem depressão com estes níveis baixos. A depressão, então, não seria apenas uma doença, mas um sintoma de algo maior no organismo. Isto é, a depressão seria um sintoma de um processo de inflamação crônica.
  Durante uma inflamação são liberadas várias substâncias chamadas de citocinas. Como exemplo de citocinas inflamatórias temos o TNF-α(fator de necrose tumoral), IL-1(interleucina), IFN-ɣ(interferon) que podem desencadear quadros psiquiátricos. Por outro lado, drogas antidepressivas reduzem estas citocinas inflamatórias.

Então se é a inflamação que causa a depressão, o que causa a inflamação?


  A nossa dieta e estilos de vida modernos são fatores para desenvolver a inflamação.
  Alimentos como açúcar, farinha refinada, gorduras oxidadas, gorduras trans, conservantes, aditivos, agrotóxicos além de outros geram este processo inflamatório. Já gorduras ricas em ácidos graxos ômega-3, ômega-6 e 9, comidas fermentadas e fibras não digeríveis são capazes de reduzir a inflamação.
  A obesidade é outro processo inflamatório que estaria ligado à depressão. O stress desencadeia a liberação das citocinas inflamatórias como TNF-α e IL-1. A privação de sono crônica também é outro fator de depressão. A deficiência de Vitamina D é outro fator porque níveis normais de vitamina D reduzem estas citocinas prejudiciais.
  Atualmente comenta-se que a nossa felicidade depende do nosso intestino.
  Quem imaginaria que distúrbios da flora intestinal na infância poderiam ser a causa de níveis baixos de serotonina no adulto?

Como a flora intestinal pode interferir nos níveis de serotonina no cérebro e inflamação no organismo?


  A flora intestinal significa o conjunto do todos os microrganismos que habitam o nosso intestino. Na verdade, a nossa flora intestinal repercute não só no cérebro, mas em todo o nosso organismo. Por exemplo, no desenvolvimento de alergias e intolerância alimentar, bem como no desenvolvimento de diabetes, desordens inflamatórias crônicas, obesidade e doenças autoimunes. Ela regula nosso apetite e a escolha dos alimentos que vamos comer.
  Atualmente acredita-se que ela seja responsável por doenças como o autismo e a depressão. Neste momento você deve estar se perguntando: Mas como isto é possível?
  Se pensarmos que a flora intestinal é responsável pela digestão e absorção de todos os nutrientes e substâncias vitais para o nosso organismo, bem como a manutenção da mucosa intestinal íntegra, formando uma barreira para a entrada de toxinas e metabólitos tóxicos que entram na corrente sanguínea, veremos o quanto ela é importante. Além disso, dela depende o funcionamento do nosso sistema imunológico.
  Logo após o nascimento, a flora intestinal desempenha um papel muito importante no desenvolvimento e amadurecimento do sistema imunológico e endócrino. Estes por sua vez, têm papel chave no desenvolvimento do sistema nervoso central.
  Quando a flora intestinal normal é substituída por bactérias nocivas, ocorre uma alteração da permeabilidade da barreira intestinal e substâncias como lipopolissacarídeos (LPS) são absorvidos e penetram na circulação, provocando a liberação de citocinas inflamatórias.
  Pesquisadores irlandeses demonstraram que uma flora alterada na infância afetava a produção de serotonina. Daí a importância em se defender o parto normal, a amamentação, o uso de probióticos na gestante e no lactente, evitar o uso excessivo de antibióticos para poder formar uma flora diversa e estável.
  Estudos mostraram que o uso de probióticos reduzia a intensidade de reações emocionais. Ratos de laboratório alimentados com probióticos respondiam de uma forma mais lenta ao stress. O mesmo estudo foi reproduzido em mulheres e as que recebiam probióticos por quatro semanas responderam de forma mais equilibrada e mais descontraída ao stress. Assim, descobrimos que não é só o stress que afeta o estômago e o intestino, mas os intestinos afetam o cérebro. Parece confuso? Estamos redescobrindo o que a medicina milenar tradicional Chinesa e a Ayrveda já tinham como um conceito definido.
  Concluindo, a nossa saúde fisica e mental dependem dos nossos hábitos alimentares.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

O Hormônio do Amor

 Ocitocina


  A Ocitocina é um hormônio produzido no hipotálamo e guardado na neurohipófise.
  Sua principal função é a de estimular a musculatura do útero, promovendo as contrações durante o trabalho de parto e após o parto reduzir o sangramento do mesmo. É por este motivo que se o trabalho de parto não tem um bom andamento, administra-se a Ocitocina. No estágio final do parto, ela ajuda a placenta e as membranas a serem destacadas. Ainda, este hormônio é responsável pela liberação do leite materno.
  É chamada de “hormônio de ligação” que garante a sobrevivência dos mamíferos. Isto porque à medida que o bebê mama, ela é liberada. Assim, mais leite é produzido. Vai sendo criado um vínculo recém-nascido-mãe a nível cerebral. Este vínculo poderoso garante a nutrição e o cuidado do bebê. 
  Acredito que o amor de mãe aumenta proporcionalmente ao tamanho do filho. Eu mesma tive esta bonita experiência.
  A partir da década de 1990 descobertas posteriores demonstraram que a Ocitocina tem outros papéis no nosso organismo além do trabalho de parto e amamentação. Ela deixou então de ser um hormônio tipicamente feminino. Está presente nos homens também. Os pais também vão criando vínculos afetivos com seus filhos.
  E mais ainda, estas conexões profundas emocionais também eram estabelecidas com parceiros e animais de estimação.
  Estudos demonstraram que a Ocitocina administrada por via de spray nasal, levava a uma diminuição da liberação do cortisol, o hormônio liberado em situações de stress. Tinha então o poder de transformar situações de stress em experiências de amor e alegria. Basta exemplificar novamente com a situação de parto. É um momento extremamente estressante, muitas vezes acompanhado de dor e sofrimento, mas vem a Ocitocina e faz a mãe se esquecer da dor e chorar de alegria. Ela ajuda também a evitar a depressão pós-parto.
  Há várias maneiras de este hormônio ser estimulado e liberado. O ato sexual, ou um simples beijo de amor são exemplos. Desde o toque de carinho até as situações de aconchego entre amigos. Ainda, comer um alimento de conforto ou favorito, a massagem e a meditação.
  Ela traz muitos benefícios à saúde como regularizar o sono, a pressão arterial, melhorar o sistema imunológico, gerar uma sensação de bem estar e ajuda a curar doenças. É por este motivo que em alguns países os animais de estimação são treinados para realizar um trabalho com os pacientes acelerando a melhora do doente. Em São Paulo um hospital famoso permite que os animais de estimação visitem seus donos. É a Pet-terapia. E vale ressaltar que independentemente da espécie de animal esta terapia é válida, porque o importante é o amor desta interação.
  É na verdade o hormônio do carinho, do amor. O simples fato de ser gentil sinceramente com alguém já libera Ocitocina. E quanto mais se dá mais se recebe. Então fica a dica: vamos liberar Ocitocina cultivando o amor.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Substâncias com ação hormonal nos produtos de higiene e beleza

Ação de hormônios feminilizantes


  Muitos cosméticos apresentam substâncias que podem comprometer a formação dos órgãos sexuais masculinos do bebê se utilizados por gestantes até o terceiro mês de gravidez.
  Estudos demonstraram que algumas substâncias químicas presentes nos produtos de higiene pessoal quando usadas durante as primeiras doze semanas de gravidez afetavam a produção de espermatozóides do filho na idade adulta.
  Alguns deles são os parabenos. Eles são usados como conservantes dos cosméticos, protegendo contra fungos e bactérias. Muitos estudos, porém, mostraram que eles têm ação de hormônio feminino. Eles são capazes de penetrar através da pele e se acumular ficando até 8 horas depois de usar o cosmético. Os parabenos podem ser eliminados no leite materno. Então, se um bebê do sexo masculino mama este leite com a presença do parabeno (com ação de hormônio feminino) pode alterar o seu desenvolvimento e até reduzir o tamanho de seus órgãos reprodutores (testículos). E o pior é que eles podem ainda causar aumento na incidência de câncer de mama e infertilidade.
  Outros estudos demonstram que os peixes de uma determinada região não se reproduziam mais. Isto porque as pessoas que se banhavam neste lago usavam protetor solar. Vamos explicar melhor. Substâncias presentes no filtro solar com ação hormonal feminilizante eram absorvidas pela pele dos peixes e alteravam seu desenvolvimento de órgãos sexuais. Este componente é o 4-Metilbenzilideno cânfora (4-MBC).
  Devemos, portanto, preferir os cosméticos ditos “paraben-free” ou isentos de parabenos. 
  Além disso, não conservar os alimentos em recipientes plásticos, preferindo os de vidro.


  Por outro lado, há  alguns alimentos que ajudam a combater a estrogenização como brócolis, espinafre, couve-flor, repolho e couve. A couve-lombarda é muito usada para este fim pela medicina tradicional chinesa.  As frutas cítricas como as laranjas, tangerinas e limões também são usadas com este objetivo. Ainda, os chás de camomila e verde. A cebola e o alho como desintoxicadores. Frutas secas e sementes como as amêndoas, as nozes, os cajus e as sementes de abóbora também são boas. Frutas vermelhas, como a framboesa, as amoras e os morangos e finalmente os peixes, como o salmão, a truta e o tubarão têm a mesma função.