O Outono em nossas vidas
E chega a estação mais bonita do ano. Como a natureza é tão sábia por si mesma que sabe a hora exata de amarelar, secar as folhas e caírem. É a vida que segue e se renova. A morte de velhas crenças e o renascimento de novos ideais.
Os dias tornam-se iguais às noites. O friozinho chega de mansinho e nos ensina a nos recolhermos e refletirmos sobre nossas vidas. Tudo o que foi semeado, o que se colheu e o que se aprendeu neste percurso. E o mais importante é agradecer por este caminho de aprendizado. E o que ainda não foi realizado? Bem, isto pode ser planejado para o novo ciclo que recomeçará. São as sementes que brotam mais tarde na primavera.
O bonito da vida é esta capacidade de renascer, recomeçar, descobrir o novo, o bom, o que nos faz realmente felizes. Mas para isto ocorrer é preciso deixar as folhas caírem e irem embora com o vento. É preciso desprendimento. Deixar morrer sentimentos, pensamentos enraizados, convicções, medos, velhos hábitos. Acreditar que o novo que nasce vem para o nosso desenvolvimento, nosso bem.
Se permanecemos apegados ao que nos faz mal e nos pesa, apenas por medo da mudança, impedimos o ciclo natural da vida de renovação e renascimento.
E quando a primavera chegar com seus frutos, mostrará que nunca é tarde para realizar mudanças.
Mudança e desapego podem ser simples atos de limpar o armário e doar objetos e roupas esquecidos no meio de tantos. Cortar pensamentos negativos e crenças limitantes que nos impedem de acreditar no nosso próprio crescimento.
Quando eu mudei de país, deixei para trás uma vida, casa, profissão, amigos na busca de encontrar a tal felicidade. Eu trazia apenas duas malas. Só o essencial cabia ali. A fé nunca me deixou desistir. E entre tantos obstáculos e dificuldades eu consegui renascer numa árvore mais forte.
Conheci pessoas maravilhosas que me guiaram e ajudaram e outras que me ensinaram mesmo por meios não tão bons.
E a árvore criou raízes e amou esta nova terra que a acolheu. Vieram os frutos e os pássaros para cantar e alegrar. Novos amigos, pacientes queridos e gente que necessitava dos meus cuidados. Eu fazia parte daquele novo lugar e o lugar fazia parte de mim. A minha alma estava finalmente feliz. Os invernos rigorosos e os outonos dourados foram necessários para o meu aprendizado. O caminho era o que realmente importava e não o destino.
Agora toda vez que vejo estas lindas árvores douradas que sabem exatamente a hora de se desprender de suas folhas penso em me tornar mais leve, o que posso mudar em mim para melhorar como ser humano.
E aproveito para pular e pisar nas folhas secas brincando como criança que ama viver.
Que tal experimentar?
E chega a estação mais bonita do ano. Como a natureza é tão sábia por si mesma que sabe a hora exata de amarelar, secar as folhas e caírem. É a vida que segue e se renova. A morte de velhas crenças e o renascimento de novos ideais.
Os dias tornam-se iguais às noites. O friozinho chega de mansinho e nos ensina a nos recolhermos e refletirmos sobre nossas vidas. Tudo o que foi semeado, o que se colheu e o que se aprendeu neste percurso. E o mais importante é agradecer por este caminho de aprendizado. E o que ainda não foi realizado? Bem, isto pode ser planejado para o novo ciclo que recomeçará. São as sementes que brotam mais tarde na primavera.
O bonito da vida é esta capacidade de renascer, recomeçar, descobrir o novo, o bom, o que nos faz realmente felizes. Mas para isto ocorrer é preciso deixar as folhas caírem e irem embora com o vento. É preciso desprendimento. Deixar morrer sentimentos, pensamentos enraizados, convicções, medos, velhos hábitos. Acreditar que o novo que nasce vem para o nosso desenvolvimento, nosso bem.
Se permanecemos apegados ao que nos faz mal e nos pesa, apenas por medo da mudança, impedimos o ciclo natural da vida de renovação e renascimento.
E quando a primavera chegar com seus frutos, mostrará que nunca é tarde para realizar mudanças.
Mudança e desapego podem ser simples atos de limpar o armário e doar objetos e roupas esquecidos no meio de tantos. Cortar pensamentos negativos e crenças limitantes que nos impedem de acreditar no nosso próprio crescimento.
Quando eu mudei de país, deixei para trás uma vida, casa, profissão, amigos na busca de encontrar a tal felicidade. Eu trazia apenas duas malas. Só o essencial cabia ali. A fé nunca me deixou desistir. E entre tantos obstáculos e dificuldades eu consegui renascer numa árvore mais forte.
Conheci pessoas maravilhosas que me guiaram e ajudaram e outras que me ensinaram mesmo por meios não tão bons.
E a árvore criou raízes e amou esta nova terra que a acolheu. Vieram os frutos e os pássaros para cantar e alegrar. Novos amigos, pacientes queridos e gente que necessitava dos meus cuidados. Eu fazia parte daquele novo lugar e o lugar fazia parte de mim. A minha alma estava finalmente feliz. Os invernos rigorosos e os outonos dourados foram necessários para o meu aprendizado. O caminho era o que realmente importava e não o destino.
Agora toda vez que vejo estas lindas árvores douradas que sabem exatamente a hora de se desprender de suas folhas penso em me tornar mais leve, o que posso mudar em mim para melhorar como ser humano.
E aproveito para pular e pisar nas folhas secas brincando como criança que ama viver.
Que tal experimentar?