Histórias de Portugal
Sábado de sol e céu azul, após duas semanas de céu cinzento coberto pela fumaça triste dos incêndios ocorridos aqui por perto.
Hoje o dia foi muito bom ao lado de duas pessoas muito queridas que não via há muito tempo: uma vinda do Brasil, outra da Itália para me visitar.
No meio do passeio no parque avistamos uma pomba que parecia completamente maluca. Andava dançando.
Então uma das minhas amigas foi ver o que havia: ela estava com as patinhas presas em algo.
Com a última paçoquinha vinda do Brasil na bolsa( e é sempre útil ter uma!) a amiga alimentava a pomba enquanto a outra( que diz não gostar nada de pombas) a pegou com tamanha destreza que eu não teria feito melhor.
Eu segurava com uma mão o meu cão curioso, ou talvez querendo comer a paçoquinha (ou quem sabe a pomba?). Com a outra eu tentava desenrolar as patas presas numa linha muito espessa e forte.
E cada vez ficava mais difícil tirar, mais apertado. A todos os turistas que passavam eu pedia algo cortante em várias línguas e gestos bizarros.
Uma senhora conseguiu uma lima na bolsa repleta de cacarecos e nada. Nada cortava as amarras.
A pomba nos olhava assustada, mas confiava que estávamos ali para ajudar. Pelo menos eu preferia acreditar nisso.
Então eu avistei um grupo que fazia um lanche no parque numa gigante toalha florida estendida no chão. Pedi-lhes uma faca e eles me olharam assustados. Então expliquei que era para cortar uma pomba(a coisa piorou).
Dois homens se aproximaram com uma faca e um deles disse que ia cortar a pata da pomba. A amiga se assustou. Mas o homem era delicado na sua robustez.
Finalmente cortou as cordas, poupando os longos dedos da pomba muito semelhantes aos dos humanos. E a pomba voou livre.
Então nos convidaram insistindo a participar do lanche. Nós havíamos acabado de almoçar e tanto que comemos que não iríamos jantar neste dia ou talvez nem no próximo.
Mas eles eram tão simpáticos e acolhedores como só os portugueses conseguem ser que tivemos que comer uns bolinhos e docinhos mil.
A conversa correu solta e soubemos que era um grupo que tinha se conhecido na internet, vindos de várias cidades de Portugal e nenhum mesmo de Coimbra.
A pomba nos uniu todos naquele lanche gostoso numa tarde bonita de Portugal.
Sábado de sol e céu azul, após duas semanas de céu cinzento coberto pela fumaça triste dos incêndios ocorridos aqui por perto.
Hoje o dia foi muito bom ao lado de duas pessoas muito queridas que não via há muito tempo: uma vinda do Brasil, outra da Itália para me visitar.
No meio do passeio no parque avistamos uma pomba que parecia completamente maluca. Andava dançando.
Então uma das minhas amigas foi ver o que havia: ela estava com as patinhas presas em algo.
Com a última paçoquinha vinda do Brasil na bolsa( e é sempre útil ter uma!) a amiga alimentava a pomba enquanto a outra( que diz não gostar nada de pombas) a pegou com tamanha destreza que eu não teria feito melhor.
Eu segurava com uma mão o meu cão curioso, ou talvez querendo comer a paçoquinha (ou quem sabe a pomba?). Com a outra eu tentava desenrolar as patas presas numa linha muito espessa e forte.
E cada vez ficava mais difícil tirar, mais apertado. A todos os turistas que passavam eu pedia algo cortante em várias línguas e gestos bizarros.
Uma senhora conseguiu uma lima na bolsa repleta de cacarecos e nada. Nada cortava as amarras.
A pomba nos olhava assustada, mas confiava que estávamos ali para ajudar. Pelo menos eu preferia acreditar nisso.
Então eu avistei um grupo que fazia um lanche no parque numa gigante toalha florida estendida no chão. Pedi-lhes uma faca e eles me olharam assustados. Então expliquei que era para cortar uma pomba(a coisa piorou).
Dois homens se aproximaram com uma faca e um deles disse que ia cortar a pata da pomba. A amiga se assustou. Mas o homem era delicado na sua robustez.
Finalmente cortou as cordas, poupando os longos dedos da pomba muito semelhantes aos dos humanos. E a pomba voou livre.
Então nos convidaram insistindo a participar do lanche. Nós havíamos acabado de almoçar e tanto que comemos que não iríamos jantar neste dia ou talvez nem no próximo.
Mas eles eram tão simpáticos e acolhedores como só os portugueses conseguem ser que tivemos que comer uns bolinhos e docinhos mil.
A conversa correu solta e soubemos que era um grupo que tinha se conhecido na internet, vindos de várias cidades de Portugal e nenhum mesmo de Coimbra.
A pomba nos uniu todos naquele lanche gostoso numa tarde bonita de Portugal.
Que texto mais maravilhoso.
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