Alho (Allium sativum)
Apesar de muito conhecido como um tempero, era
usado como verdadeira medicação no antigo Egito como fortalecedor. As pessoas e
escravos que o comiam eram mais fortes.
Os principais componentes com atividade
biológica do alho são:
Aliina: com possível atividade de reduzir a pressão arterial e os níveis de glicose no sangue. Ainda é um antioxidante.
Ajoeno: além da ação de reduzir a pressão, previne coágulos e dilata os vasos; antibiótico e anti-inflamatório.
Alicina: antiviral, antibiótico (reduz o crescimento de bactérias) e antifúngico. Responsável pelo cheiro forte e pelas principais funções do alho. Varre os radicais livres do organismo.
Alil mercaptano: reduz níveis de colesterol.
S-alil-cisteína: é um aminoácido protetor para o câncer.
Sulfeto dialil: reduz o colesterol.
Os componentes sulfurados anticarcinogênicos do alho só estão presentes e têm ação quando o alho é amassado, partido ou triturado. Assim, após triturá-lo deve-se esperar em repouso uns 10 minutos para aquecê-lo ou consumi-lo cru.
Então o alho é um alimento funcional porque previne doenças cardiovasculares, reduzindo a fração ruim do colesterol, o LDL, além dos triglicerídeos. Além disso, ele melhora a circulação por ser um vasodilatador, reduz a pressão sanguínea e diminui a formação de trombos. E possui na sua composição o Selênio, um potente antioxidante.
Muito antiga e conhecida é a sua função de matar verminoses intestinais, melhorar doenças virais e respiratórias, como expectorante a anti-asmático.
Várias pessoas utilizam topicamente sobre micoses pela sua ação antifúngica.
As doses diárias de alho para o consumo ainda são discutidas. A Associação Americana dietética fala em 600 a 900mg de alho ao dia, ou seja, um dente de alho fresco cru.
É preciso então ter cuidado com seu consumo exagerado, principalmente em gestantes onde pode aumentar a contração uterina, em lactantes, onde pode causar cólicas ao bebê e em pessoas com alteração da coagulação para não gerar sangramentos.
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