segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Alimentos funcionais

Alho (Allium sativum)


 Erva pequena em bulbos ou “dentes”, de odor característico forte.

 Apesar de muito conhecido como um tempero, era usado como verdadeira medicação no antigo Egito como fortalecedor. As pessoas e escravos que o comiam  eram mais fortes.

 Os principais componentes com atividade biológica do alho são:

 Aliina: com possível atividade de reduzir a pressão arterial e os níveis de glicose no sangue. Ainda é um antioxidante.

 Ajoeno: além da ação de reduzir a pressão, previne coágulos e dilata os vasos; antibiótico e anti-inflamatório.

 Alicina: antiviral, antibiótico (reduz o crescimento de bactérias) e antifúngico. Responsável pelo cheiro forte e pelas principais funções do alho. Varre os radicais livres do organismo.

 Alil mercaptano: reduz níveis de colesterol.

 S-alil-cisteína: é um aminoácido protetor para o câncer.
  
 Sulfeto dialil: reduz o colesterol.

     Os componentes sulfurados anticarcinogênicos do alho só estão presentes e têm ação quando o alho é amassado, partido ou triturado. Assim, após triturá-lo deve-se esperar em repouso uns 10 minutos para aquecê-lo ou consumi-lo cru.

    Então o alho é um alimento funcional porque previne doenças cardiovasculares, reduzindo a fração ruim do colesterol, o LDL, além dos triglicerídeos. Além disso, ele melhora a circulação por ser um vasodilatador, reduz a pressão sanguínea e diminui a formação de trombos. E possui na sua composição o Selênio, um potente antioxidante.
   
    Muito antiga e conhecida é a sua função de matar verminoses intestinais, melhorar doenças virais e respiratórias, como expectorante a anti-asmático.

     Várias pessoas utilizam topicamente sobre micoses pela sua ação antifúngica.

      As doses diárias de alho para o consumo ainda são discutidas. A Associação Americana dietética fala em 600 a 900mg de alho ao dia, ou seja, um dente de alho fresco cru.

     É preciso então ter cuidado com seu consumo exagerado, principalmente em gestantes onde pode aumentar a contração uterina, em lactantes, onde pode causar cólicas ao bebê e em pessoas com alteração da coagulação para não gerar sangramentos.

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