Os amantes
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| Fonte dos Amores em Coimbra, onde D. Pedro e Inês de Castro se encontravam |
Certa vez li
que um casal para dar certo precisa estar caminhando na mesma direção. Não
basta você puxar o companheiro pela mão ou carregá-lo nas costas.
Na verdade,
não existem regras predeterminadas para um casal continuar junto se amando. O
mesmo vale para uma família unida ou um bom relacionamento qualquer entre
pessoas.
Psicólogos
matrimoniais sempre ressaltam a importância da comunicação entre os dois. É
preciso ouvir e se colocar no lugar do outro. Eu mesma preciso aprender a
escutar mais e diminuir aquela ansiedade de falar logo, de querer resolver tudo
rápido sem esperar a reação do outro. Mas é uma busca contínua em querer melhorar
a cada dia. E há certos dias em que não se tem tempo ou vontade suficiente para
aprimorar a arte da escuta.
Cada um tem
seu próprio desenvolvimento e amadurecimento, além do amadurecimento como
casal.
Cada um ainda tem seus anseios e vontades, mas às vezes estas são postas
de lado em favor do bem do casal. Nem tudo é uma verdade absoluta que não possa
ser visto com outros olhares. O olhar do outro. O sentir do outro.
O que
realmente afeta os casais hoje em dia, que não via tanto antigamente nos nossos
avós é o egocentrismo. O pensar só nas próprias vontades e necessidades, o não
ceder nem um pouquinho espaço para o outro.
O amor tem
várias formas e também muda com o tempo, mas não deixa de ser amor. Ele aprende
com o casal a passar por várias fases e problemas e ajuda-os a superá-las.
O
amor não é exclusivo de ninguém. O amante
também pode ser amado e vice-versa. Mas para isto é preciso saber receber amor.
Mesmo que a
correria da vida acabe levando cada um numa direção diferente, o amor fará com
que em algum momento do dia o casal se encontre em um ponto comum.
Que nós nos lembremos de amar mais as pessoas ao nosso redor,
dedicar um pouquinho do nosso tempo a ouví-las e entendê-las.
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